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Fotos: Reprodução / TV

Aliados do prefeito Bruno Reis passaram a externar, nos bastidores, um temor que até pouco tempo parecia exagerado: o risco de ele seguir o mesmo caminho de João Henrique, ex-prefeito de Salvador. A comparação ganhou força após a divulgação dos dados da Atlas Intel, que mostram uma queda abrupta na aprovação de Bruno em apenas um ano, saindo de 79% em 2024 para 56% em 2025, com avanço consistente da reprovação.



João Henrique também viveu trajetória semelhante. Reeleito prefeito com alta popularidade e forte capital político, viu sua imagem derreter ao longo do segundo mandato, marcado por crises administrativas, desgaste político e conflitos com diversos setores da cidade. Ao final da gestão, sua aprovação se aproximou de zero, e o ex-prefeito jamais conseguiu se reerguer eleitoralmente, acumulando derrotas sucessivas, inclusive em tentativas de voltar à Câmara Municipal.

No caso de Bruno Reis, aliados avaliam que os sinais de desgaste seguem um roteiro conhecido. Denúncias contra a gestão, polêmicas envolvendo venda de áreas verdes, questionamentos sobre gastos com secretários, embates com ambulantes e medidas impopulares corroeram rapidamente uma imagem que até pouco tempo era considerada sólida. O temor é que o segundo mandato consolide esse desgaste, como ocorreu com João Henrique.

A comparação, embora incômoda, passou a ser tratada com seriedade dentro do próprio grupo político do prefeito. A história recente de Salvador mostra que a capital não perdoa gestões mal avaliadas e costuma transformar ex-prefeitos desgastados em figuras politicamente inviáveis.



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