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O anúncio de Flávio Bolsonaro como candidato à Presidência em 2026 caiu como uma bomba nos bastidores da política baiana. A decisão frustra diretamente os planos de ACM Neto, que esperava ver o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, na disputa nacional. A candidatura de Tarcísio era tratada como peça-chave para fortalecer o nome de Neto na corrida pelo governo da Bahia.
A estratégia do ex-prefeito de Salvador passava por colar sua imagem a um presidenciável competitivo, capaz de atrair votos bolsonaristas no estado e impulsionar sua campanha. Com Flávio na cabeça da chapa, o cenário muda completamente. O senador não tem a mesma força eleitoral de Tarcísio e carrega um nível maior de rejeição, especialmente no Nordeste, o que dificulta qualquer transferência de votos.
Aliados de Neto avaliam que a ausência de Tarcísio no pleito enfraquece o palanque oposicionista na Bahia. Sem o governador paulista para puxar a fila, o projeto de Neto perde tração e pode enfrentar ainda mais dificuldades contra o grupo governista, que já trabalha para consolidar sua base até a eleição.
