Foto: Reprodução/Google Maps

As duas últimas semanas foram marcadas em Salvador e no Brasil pela chegada das vacinas contra a covid-19. Dada a quantidade de imunizantes recebida pela capital baiana, o Ministério da Saúde recomenda que, neste início da primeira fase de vacinação, a vacina seja aplicada em profissionais que atuam diretamente no atendimento a pacientes com suspeita e diagnóstico do coronavírus (Covid-19). Em Salvador, isso inclui profissionais que trabalham no atendimento da rede de urgência, em UPAs, gripários, Samu e grandes hospitais e hospitais de campanha.

Política ao Vivo, no entanto, recebeu a denúncia de uma possível irregularidade na vacinação de funcionários na Unidade de Emergência de Pirajá.



Segundo o denunciante, um médico do posto, funcionários da ala administrativa da unidade foram vacinados na última quinta-feira (21). Isso teria acontecido mediante um pedido de um gestor da unidade.

A reportagem recebeu a lista de pessoas que foram vacinadas e a confirmação de que se tratam de funcionários que não trabalhavam no atendimento direto a pacientes com covid-19.

Em contato com o Política ao Vivo, a Sesab informou que não há quaisquer irregularidades e que o processo de vacinação é feito pelos municípios, no caso da capital, pela Prefeitura de Salvador, “mesmo que seja uma unidade pública estadual”.

“O cuidado integral do paciente não é feito apenas por médicos e enfermeiros, mas por profissionais da limpeza que higienizam os ambientes contaminados, maqueiros, dentre outras áreas e atividades que tornam possível esse cuidado integral”, respondeu a Sesab.

“Emergências, UPAs, Gripários e Unidades Básicas de Saúde são estruturas que tem contato com o paciente suspeito e são a porta de entrada para o paciente que posteriormente será regulado para uma unidade exclusiva Covid-19. Neste cenário, a Unidade de Emergência de Pirajá e quaisquer outras unidades com emergência terão seus profissionais imunizados em virtude do risco aumentado de receberem pacientes com suspeita de Covid-19, mesmo que não seja a causa principal da internação. Por isso a vacinação ocorre, inicialmente, somente nas emergências. Ressaltamos que mesmo nestas áreas existem profissionais que possibilitam o cuidado integral aos pacientes para além dos médicos, enfermeiros e técnicos. Não há, portanto, quaisquer irregularidades”, acrescenta a nota.

 





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Resumo das Políticas

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