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Foto: Betto Jr / Secom

A postura cada vez mais alinhada à extrema direita adotada pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) tem causado desconforto dentro do seu próprio grupo político. A guinada bolsonarista, que inclui críticas sistemáticas ao presidente Lula e a defesa velada de Jair Bolsonaro mesmo após sua prisão domiciliar, começa a gerar ruídos em uma base que sempre prezou pela moderação para manter hegemonia em Salvador.



Em vez de se distanciar do desgaste do ex-presidente, Bruno preferiu levantar dúvidas sobre a decisão judicial de Alexandre de Moraes, culpou o governo federal pelo tarifaço, ignorando o lobby liderado por Eduardo Bolsonaro contra o Brasil nos EUA, e passou a usar cada entrevista como palanque contra o petismo. O problema é que, ao estreitar pontes com o bolsonarismo, ele afasta setores mais amplos do eleitorado e coloca em risco a estratégia que garantiu vitórias consecutivas em Salvador.

A leitura entre aliados experientes é de que o prefeito, ao buscar o apoio da base radical de Bolsonaro, pode estar minando sua capacidade de articulação para manter o controle da capital em 2026 e, pior, comprometendo o futuro político do grupo liderado por ACM Neto.



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