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Alessandra Oliveira, fundadora do Movimento de Pescadores Artesanais (MPP) da Bahia, disse ao jornal A Tarde que espera que os pescadores sejam colocados no orçamento e tenham a atenção do Consórcio Nordeste.
“Falta investimento.Acreditamos ser responsáveis por 70% do pescado consumido no Nordeste, mas não tem uma estatística pesqueira artesanal. Trabalhador rural tem direito a trator, estrada. A gente tem direito à construção de pier, barco. Precisamos ser reconhecidos como trabalhadores. Foi luta para conseguirmos as proibições de pesca durante o período de reprodução. O seguro-defeso tem sido tratado como se fosse uma ajuda assistencial e não é. Nessa época, a gente precisa sobreviver. Esse direito é para garantir a continuidade das espécies, que, por sua vez, não vai beneficiar só a nós. Estamos nos reunindo com o consórcio de governadores do Nordeste para mostrar propostas e sermos colocados no orçamento”, falou.
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), é o presidente do Consórcio Nordeste.