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A novela da malsucedida compra dos 300 respiradores feitas pelo governo da Bahia acaba de ganhar mais um desdobramento. De acordo com o procurador-geral da Bahia, Paulo Moreno, o contrato de compra analisado pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) é diferente do que foi enviado para a assinatura. Segundo Paulo, o contrato inicial trazia a garantia da execução e entrega dos equipamentos, diferente do contrato que foi assinado, que não garantia a execução.
“Houve uma inconformidade entre a análise que nós fizemos e o contrato que foi assinado, o que motivou que o govenador imediatamente adotasse uma medida voltada a um processo de sindicância para exatamente esclarecer este ponto: o contrato que chegou lá com o contrato que havia inconformidades com o que nós analisamos pela PGE”, pontuou o procurador, em entrevista para a TVE.
A compra dos 300 respiradores, que seriam divididos entre os estados do Consórcio Nordeste, custou R$ 48,7 milhões, recursos dos próprios estados da região.